Queremos que tudo hoje em dia seja ágil, rápido, exponencial, não é mesmo? Será que, realmente, as coisas precisam acontecer em velocidade intensa? Será que estou deixando de contemplar e vivenciar o percurso? Será que estou deixando as ferramentas que preciso nos degraus que pulei?

Você já imaginou chegar no topo, e não ter todas as ferramentas necessárias? Imagina se você decide escalar uma montanha e não leva com você os pertences necessários, como chegará ao cume?

Isto é o que ocorre diariamente nas organizações, líderes pulando degraus para alcançar o resultado esperado, sem analisar os cenários, excluindo o time, não se desenvolvendo e criando caminhos complexos.

As pessoas querem pular os degraus e quando chegam no topo não possuem consigo as ferramentas necessárias para desfrutar da beleza da vista. Presuma que você chegue ao cume e perceba que para conseguir apreciar melhor a vista que tanto sonhou, precise construir uma nova escada, contudo você não tem o parafuso, a chave, o martelo e nem tampouco alguém para te ajudar, você se vê com algumas madeiras, cordas, mas constata que o que precisava estava nos degraus que pulou.

Queremos o sucesso mas não queremos viver o processo, não estamos dispostos a nos preparar, a ampliar a visão e trabalhar em equipe.

Não pule os degraus, se prepare para subir cada um deles, aprenda com cada diversidade que encontrar, leve outras pessoas com você, peça ajuda para subir os mais difíceis, ajude aqueles que estão com dificuldade, pare, se necessário desça e reavalie o que quer encontrar no final, se o que busca está naquela rota, considere com atenção e empatia quem você precisa levar com você e porque você quer chegar ao topo.

Não fique parado em um degrau, acredite em você e viva o processo.

“O degrau de uma escada não serve simplesmente para que alguém permaneça em cima dele, destina-se a sustentar o pé de um homem pelo tempo suficiente para que ele coloque o outro um pouco mais alto.” Thomas Huxley